Musicologia e Big Data no Brasil
banco de dados para uma musicologia mais crítica e melhor embasada
Palabras clave:
musicologia, música, big data, bases de dadosResumen
Embora Big Data seja um conceito conhecido desde 1990, sua crescente evolução tem apresentado soluções importantes para o processamento de grandes conjuntos de dados na atualidade. A interseção entre a Musicologia e o uso de Big Data vem ganhando destaque no cenário da pesquisa em música. O tratamento e recuperação de dados musicais e culturais têm permitido aos pesquisadores traçarem tendências, conexões e influências musicais assim como socioculturais de maneira mais abrangente, podendo ainda analisar não apenas as composições, mas também as interpretações, a popularidade e as mudanças ao longo do tempo. Através das bases de dados, é possível examinar a música, influências culturais e a fusão de gêneros em maior detalhe. Além disso, a análise de Big Data pode identificar padrões comportamentais e preferências musicais, ajudando na compreensão do consumo de música no Brasil. No entanto, o uso de Big Data na Musicologia Brasileira também apresenta desafios, incluindo a garantia de que os dados sejam representativos, sem desconsiderar os aspectos éticos relativos a questões de privacidade. É crucial encontrar um equilíbrio entre o acesso aos dados e a proteção dos direitos autorais e da privacidade dos autores. Por outro lado, o desenvolvimento de bases de dados tem auxiliado a musicologia na sua corroboração documental (seja textual, musicográfico, sonoro, audiovisual ou iconográfico). Neste trabalho propomos não apenas apresentar o status quo deste tema no Brasil, mas também discutir as possibilidades e desafios a serem desenvolvidos.
Referencias
Agrawal, Divyakant, Philip Bernstein, Elisa Bertino, Susan Davidson, Umeshwar Dayal,Franklin e outros. “Challenges and Opportunities with Big Data.” White Paper 1, Washington, D.C.: Computing Community Consortium, february 2012: 1-16. Disponível em: https://cra.org/ccc/resources/ccc-led-whitepapers/
Araújo, Pedro Ivo Vieira e Assis. “Patrimônio documental musicográfico e iconográfico musical no Brasil: problemas e soluções.” Tese Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal da Bahia, 2018, 638p.
Asakura, Oscar Kenjiro N. “Qual a diferença entre dados estruturados, semiestruturados e não estruturados?” Linkedin, 30 de dezembro de 2021, 1-6. Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/qual-é-diferença-entre-dados-estruturados-e-não-asakura-1e/?originalSubdomain=p
Barros, Camila Monteiro. “Representação da informação musical: subsídios para recuperação da informação em registros sonoros e partituras no contexto educacional e de pesquisa.” Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina, 2012, 150p.
Chen, Min, Shiwen Mao e Yunhao Liu. “Big Data: A Survey.” Mobile Netw Appl 19 (2014): 171-209. Disponível em: https://www.semanticscholar.org/paper/Big-Data%3A-A-Survey-Chen-Mao/b12a2 64640c86c4b0fb1abb5ea24ad605e84e705
Cox, Michael e David Ellsworth. “Application-controlled demand paging for out-of-core.” In Proceedings. Visualization ‘97 (Cat. No. 97CB36155), Phoenix, AZ, USA (1997): 235-244. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/663888
Dedic, Nedim e Claire Stanier. “Towards Differentiating Business Intelligence, Big Data, Data Analytics and Knowledge Discovery.” In Innovations in Enterprise Information Systems Management and Engineering. ERP Future 2016. Lecture Notes in Business Information Processing, vol. 285, (2017): 114-122. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/316239530_Towards_Differentiating_ Business_Intelligence_Big_Data_Data_Analytics_and_Knowledge_Discovery
Downie, J. Stephen. “The scientific evaluation of Music Information Retrieval Systems: foundations and future.” Computer Music Journal, v.18, n. 2 (2004): 12-23. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/169382
Echeverri, Carlos Gustavo Román. “MIR (Music Information Research): paradigmas, perspectivas y prospectivas.” In Encuentro sobre interdisciplinariedad en música. Editado por García, Francisco Castillo. 1ª ed. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, Facultad de Artes ASAB, 2019: 102.
Futrelle, Joe e Stephen J. Downie. “Interdisciplinary Communities and Research Issues in Music Information Retrieval.” Journal of New Music Research, v. 32, n. 2 (2003): 121-13. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/d6d5/d4bb3c805b9e3bd3cb0b845d8a05eb391bd3.pdf.
Gandomi, Amir e Murtaza Haider. “Beyond the hype: Big data concepts, methods, and analytics.” International Journal of Information Management, vol. 35, ed. 2 (2015): 137-144. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0268401214001066?via%3Dihub
Huron, David.“On the Virtuous and the Vexatious in an Age of Big Data.”Music Perception, vol. 31(1) (2013): 4-9. DOI: 10.1525/mp.2013.31.1.4 Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/259731552_On_the_Virtuous_and_the_Vexatious_in_an_Age_of_Big_Data
Labrinidis, Alexandros e H. V. Jagadish. “Challenges and Opportunities with Big Data.” Proceedings of the VLDB Endowment, 5 (2012). Disponível em: https://www.researchgate.net/ publication/262347545_Challenges_and_opportunities_with_big_data
Meschini, Fabio Orsi e Marivalde Moacir Francelin. ”Organização do conhecimento e os desafios tecnológicos da era Big Data.” In Organização e representação do conhecimento em diferentes contextos: desafios e perspectivas na era da datificação, organizado por Natália Bolfarini Tognoli, Ana Cristina de Albuquerque, Brigida Maria Nogueira Cervantes, 411-420. Londrina: PPGCI-UEL, 2023.
Tomaél, Maria Inês. “Redes de informação: o ponto de contato dos serviços e unidades de informação no Brasil.” Informação & Informação, v. 10, n. 1-2 (2005): 5-30. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1611
Sagiroglu, Seref; Sinanc, Duygu. “Big Data: A Review.” 2013 International Conference on Collaboration Technologies and Systems (CTS), San Diego, CA, USA (2013): 42-47. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/6567202
Saha, Ajitesh Kumar, Ashwini Kumar, Vishu Tyagi e Sanjoy Das. “Big Data and Internet of Things: A Survey.” 2018 International Conference on Advances in Computing, Communication Control and Networking (ICACCCN), Greater Noida, India (2018): 150-156. Disponível em: https://ieeexplore.ieee.org/document/8748630
Wallmark, Zachary. “Big Data and Musicology: new methods, new questions,” (2013): 1-7. Disponível em: https://www.academia.edu/6442281/Big_Data_and_Musicology_New_Methods_New_Questions
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Pedro Ivo Vieira e Assis Araujo (Autor)

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.
RBMUS adota uma política de acesso aberto progressivo equilibrando a disseminação do conhecimento científico com a proteção dos direitos autorais dos autores e da revista de forma transparente e explícita.
- Período de exclusividade:
- Todos os artigos publicados na RBMUS estarão sob direitos autorais exclusivos da revista por um período de 12 meses a partir da data de publicação, durante o qual a distribuição, reprodução ou adaptação dos artigos é restrita, exigindo a permissão expressa da RBMUS para compartilhamento ou modificação.
- Transição para licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0):
- Decorrido o período de exclusividade de 12 meses, os artigos serão automaticamente licenciados sob a Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0).
- Esta licença permite que outros compartilhem, distribuam e adaptem os artigos, inclusive para fins comerciais, desde que:
- Seja fornecido o devido crédito aos autores e à RBMUS como fonte original da publicação.
- Qualquer obra derivada, como traduções ou adaptações, sejam distribuídas sob a mesma licença CC BY-SA 4.0.
- Direitos dos autores:
- Os autores mantêm os direitos morais sobre seus trabalhos, incluindo o direito à atribuição e à integridade da obra.
- Ao submeterem seus manuscritos, os autores concedem à RBMUS apenas o direito de primeira publicação e os direitos exclusivos de uso durante o período inicial de 12 meses.
- Considerações adicionais:
- Após a transição para a licença CC BY-SA 4.0, a licença é mantida conforme estabelecido pelos termos da Creative Commons, disponível em: org
- Ao submeter um manuscrito, os autores autorizam a RBMUS a publicar o trabalho sob a licença Creative Commons CC BY-SA0. e garantem que o manuscrito é original e não infringe direitos de terceiros.