Melesio Morales, Antonio Carlos Gomes and Tomás Giribaldi
tropical identity and transatlantic relations
Keywords:
Opera, Carlos Gomes, Melésio Morales, Tomás Giribaldi, IdentityAbstract
Italian opera gained an important presence in Latin American countries during the 19th century. Composers from this geographical and cultural space were unable to remain unpunished by its influence. Antônio Carlos Gomes, Melesio Morales and Tomás Giribaldi are representative of this condition. Gomes is considered the most important American composer in Europe in the 19th century. Born in Campinas, in the interior of São Paulo, Brazil, he had his first studies with his father, Manoel José Gomes. He improved in Milan and achieved success with Il Guarany (1870). More than his operas, the figure of Gomes seems to bring to the fore, for the 19th century, the discussion of the representation of the national in opera, that is, the question of national identity in opera, then a hegemonic language. From North America to Patagonia this seems to have been a problem that was not consistently resolved, as composers felt strongly impregnated and influenced by Italian or German aesthetics. In fact, Gomes fails to paint Brazil musically in Il Guarany, just as Melesio Morales, with Ildegonda, fails to do so for Mexico. Tomás Giribaldi further departs from this attempt when composing La Parisina and Manfredi di Svevia. In this way, it seems that the strong hegemony of Italian opera, which dominated the musical scene in the Americas, or the remnants of the colonialist process contributed to the non-establishment of classical music with very personal traits from the countries of America, at least in what is restricted to the operatic genre. However, the legacy of these composers is real and plays an important role in the transatlantic interaction between metropolis and colony.
References
Altamirano, Ignacio. “Mexico es la Italia del Nuevo Mundo.” Crónica de la Semana, El Renacimiento, 23 Maio 1869.
Bellinghause, Carl P Z. Melsio Morales: Catálogo de Música. Mexico D.D: Instituto Nacional de Bellas Artes, Centro Nacional de Investigación, Documentacion y Información Carlos Chaves, 1999.
Carteggi. Gazzetta Musicale di Milano, 14 de março de 1869.
Conati, Marcelo. “La presenza dell’opera italiana nella peninsola iberica e nell’America latina attraverso la stampa italiana dell’ottocento.” Revista de Musicologia 16 nº. 3 (1993): 1627-1635.
El Nacional. La Ópera. 28 de dezembro de 1833, ano IV, tomo IV, p 1-2.
El Nacional. 22 de dezembro de 1883, ano IV, tomo IV, n. 3.
Étranger. Florence. La Revue et Gazzette Musicale de Paris, 11 April 1869.
D’Arcais, Francesco. Rivista Drammatico-musicale. L’Opinione. 8 de março de 1869, p. 1.
El Renacimiento, Ciudad de Mexico, v. 1, 1869, p. 327.
Deleuze, Gilles. Guattari, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol. 5. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1997.
Farias-Vasquez, Miguel. “Análisis de Lautaro de Eliodoro Ortiz de Zárate: configuración de identidades en la ópera chilena.” Revista musical chilena. [online]. 76, n.237 (2022):140-171. Disponivel em: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-27902022000100140&lng=es&nrm=iso ISSN 0716-2790. http://dx.doi.org/10.4067/S0716-27902022000100140
Gomes, Antonio Carlos. Il Guarany. Partitura. São Paulo: Ricordi SA. Sociedade Brasileira de Musicologia, 1986.
Huertas, Julio César. Raíces Italianas en la Música del Uruguay. Catálogo. Montevideo: Ministério de Educación y Cultura, 2003.
Keer, Isaac William, Lenita Waldige Mendes Nogueira e Marcos da Cunha Lopes Virmond. “O caminho para a renovação de um discurso: Carlos Gomes e Maria Tudor no cenário da ópera italiana.” Opus, 28 (2022):1-25.
Ismério, Clarisse. “Echo Americano (1871-72) Educação, cultura e representações artísticas nas páginas de um jornal.” 2019 - Bagé: Ediurcamp, 2019. Disponível em: https://www.urcamp.edu.br/storage/attachments/attachments 15d6952fe55dc71567183614.pdf
La Nación 1878, Montevideo, 15 de setembro de 1878, p.1.
La Nazione. Firenze, 6 de março de 1869, p. 3.
Mainente, Renato Aurélio. Música e civilização. A atividade musical no Rio de Janeiro oitocentista (1808-1863). São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2014.
Maldonado-Torres, Nelson. “Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de um concepto.” In El giro decolonial: reflexiones para uma diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Organizado por Grosfoguel Castro-Gómez, 127-167. Bogotá: Siglo del Hombre Editores, 2007. Disponível em: http://ram-wan.net/restrepo/decolonial/17-maldonado-colonialidad%20del%20ser.pdf
Manzino, Leonardo. “La música en la construcción de la identidad uruguaya: Reflexiones en ocasión del Bicentenario del proceso de emancipación nacional. El aporte de Tomás Giribaldi en la construcción de la identidad uruguaya.” In El Libro del Centenário del Uruguay.
Articulos 1811-2011. Disponível em: http://www.1811-2011.edu.uy/B1/content/la-m%C3%BAsica-en-la-construcci%C3%B3n-de-la-identidad-uruguaya-reflexiones-en-ocasi%C3%B3n-del-bicentenari?page=3
Manzino, Leonardo. 2019. Tomás Giribaldi. Extrato de ópera Uruguayas del siglo XIX. La Parisina ópera em cuatro actos y Manfredi di Svevis, ópera em cinco actos. Montevideo: Colección Campo Musicológico. Serie Los Románticos Uruguayos, 2019.
Maya, Áurea. “Preludio a Ildegonda de Melesio Morales: narrativa y contenido temático.” Heterofonía. 140, (enero-junio, 2009): 11-41.
Maya, Áurea. “Melesio Morales (1838-1908) – labor periodística.” México: CENIDIM, 1994.
Mayer-Serra, Otto. La musica brasileña. In Enciclopedia de la Música. Tomo III. México: Editorial Cumbre, 1955.
Mayer-Serra, Otto. Música y músicos de latinoamerica. México: Editorial Atlante, S.A, 1947.
Milella, Francesco. “A Mexican Semiramide: García and Rossini in Postcolonial Latin America.” Cambridge Opera Journal 34, no. 3 (2022): 245–68. doi:10.1017/S0954586722000295.
Miranda, Ricardo e Aurelio Tello. “La música en latinoamérica.” In La búsqueda perpetua: lo propio y lo universal de la cultura latino-americana. Coordenação: Mercedes de Vega. Ciudad de Mexico: Dirección General del Acervo Histórico Diplomático, Secretaría de Relaciones Exteriores, 2011.
Moreira, Paulo. Literary and cultural relations between Brazil and Mexico. Deep undercurrents. 2013. London: Pallgrave Macmillan, 2013.
Naranjo, Sofía Inés Sánchez. “La ópera en el contexto de la independencia latino-americana.” Sulponticello – revista on-line de música y arte sonora. 1º septiembre, n° 94. (2022). Disponível em: https://sulponticello.com/seccion/zoom/la-opera-en-el-contexto-de-la-independencia-latinoamericana/
Nogueira, Lenita Waldige Mendes. Maneco Músico Pai e mestre de Carlos Gomes. São Paulo: Editora Arte & Ciência, 1997.
Nogueira, Lenita Waldige Mendes. “Progresso: o hino oficial de Campinas.” Saráo: Memória e Vida Cultural de Campinas e Região
(UNICAMP). 3, nº 1 (2004): 1.
Páscoa, Márcio. A vida musical em Manaus na época da borracha. Manaus: Imprensa Oficial do Estado, 1997.
Pereira, Marcus Vinícius Medeiros. “Ensino superior em Música, colonialidade e currículos.” Revista Brasileira de Educação. 25 (2020): 1-24. doi: 10.1590/S1413-24782020250054
Rodrigues, Lutero. “Carlos Gomes e Portugal: não somente uma passagem Obrigatória.” Centro Cultural Pró-música | UFJF. In Anais do XI Encontro de Musicologia Histórica do colonial à Belle Époque: contribuições para o conhecimento da musicologia luso-brasileira. Juiz de Fora 21 e 22 de julho de 2016.
Toscano, Verónica Zárate e Serge Gruzinski. “Ópera, imaginación y sociedade. México y Brasil, siglo XIX. Historias conectadas. Idelgonada de Melesio Morales e Il Guarany de Carlos Gomes.” Historia Mexicana LVIII nº 2 (octubre-diciembre, 2008): 803-860.
Virmond, Marcos da Cunha Lopes. Construindo a Ópera Condor: o Pensamento Composicional de Antônio Carlos Gomes. Tese de Doutorado em Música, Universidade Estadual de Campinas, 2007. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/285002
Virmond, Marcos da Cunha Lopes, Lucas D’ Alessandro Ribeiro, Rosa Maria Tolon e Lenita Waldige Mendes Nogueiras. “Se Sa Minga de Antonio Carlos Gomes: contextualização histórica.” Mimesis, Bauru, v. 35, nº. 1 (2014):25-48.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Marcos da Cunha Lopes Virmond, Lenita Waldige Mendes Nogueira (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
RBMUS adota uma política de acesso aberto progressivo equilibrando a disseminação do conhecimento científico com a proteção dos direitos autorais dos autores e da revista de forma transparente e explícita.
- Período de exclusividade:
- Todos os artigos publicados na RBMUS estarão sob direitos autorais exclusivos da revista por um período de 12 meses a partir da data de publicação, durante o qual a distribuição, reprodução ou adaptação dos artigos é restrita, exigindo a permissão expressa da RBMUS para compartilhamento ou modificação.
- Transição para licença Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0):
- Decorrido o período de exclusividade de 12 meses, os artigos serão automaticamente licenciados sob a Creative Commons Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0).
- Esta licença permite que outros compartilhem, distribuam e adaptem os artigos, inclusive para fins comerciais, desde que:
- Seja fornecido o devido crédito aos autores e à RBMUS como fonte original da publicação.
- Qualquer obra derivada, como traduções ou adaptações, sejam distribuídas sob a mesma licença CC BY-SA 4.0.
- Direitos dos autores:
- Os autores mantêm os direitos morais sobre seus trabalhos, incluindo o direito à atribuição e à integridade da obra.
- Ao submeterem seus manuscritos, os autores concedem à RBMUS apenas o direito de primeira publicação e os direitos exclusivos de uso durante o período inicial de 12 meses.
- Considerações adicionais:
- Após a transição para a licença CC BY-SA 4.0, a licença é mantida conforme estabelecido pelos termos da Creative Commons, disponível em: org
- Ao submeter um manuscrito, os autores autorizam a RBMUS a publicar o trabalho sob a licença Creative Commons CC BY-SA0. e garantem que o manuscrito é original e não infringe direitos de terceiros.